Páginas

domingo, 14 de outubro de 2012

NOTA DO PSOL-MESQUITA


O PSOL-Mesquita agradece sinceramente a todas as pessoas que depositaram sua confiança e o seu voto em nossas candidaturas nessas eleições de 2012.

Fizemos a campanha a partir dos princípios e da prática que acreditamos serem corretos e possíveis de promoverem cidadania e dignidade à população de Mesquita. Fizemos o debate de proposta sem pagamento de pessoas, sem práticas fisiológicas, sem falsas promessas ou mentiras e, principalmente, sem a compra descarada de votos.

Nosso resultado pouco expressivo foi menor do que a receptividade com que fomos recebidos nas ruas, praças, casas e pela internet. Percebemos a respeitabilidade do PSOL quando participamos dos dois debates realizados entre os candidatos a prefeito; todavia, o público e a repercussão desses debates foram restritos. Além disso, uma parcela do eleitorado mais esclarecido, com intenções e modos diferentes, utilizou-se do chamado “voto útil” para expressar o receio de ver Mesquita “invadida” por interesses alheios à nossa identidade ou para expressar o descontentamento com a atual administração.

Entendemos como soberana a vontade do povo, mas avaliamos criticamente a profunda desigualdade com que são forjadas essas eventuais vontades. O resultado eleitoral – para além das disputas legítimas ou de falhas e acertos cometidos - é fruto da ação de máquinas eleitorais milionárias; da falta de informação sobre acusações gravíssimas contra candidatos que já respondem a processos que ainda não foram finalizados e dos interesses imediatistas de uma grande parcela da população – que está descrente, mas que agrava a situação ao curvar-se à compra direta e indireta do voto.

Sofremos uma derrota eleitoral, mas saímos desse processo de cabeça erguida, com as mãos limpas e com a certeza de que continuaremos na batalha pelo avanço da consciência e do grau de organização do povo para que possamos construir uma Mesquita melhor nas lutas cotidianas e nos processos eleitorais.

Mesquita, 14 de outubro de 2012 

Ewerson Cláudio de Azevedo

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Carta-compromisso para Mesquita

Carta-compromisso assinada pelos candidatos a prefeito que compareceram ao debate em 14/09/2012

Obs.:
Fizemos - candidatura Ewerson e o PSOL - uma ressalva no item 11 (inserir o ensino religioso nas escolas municipais), pois esta questão deve ser tratada, junto com outros temas, na discussão do projeto político-pedagógico do município e deve ser garantido o caráter laico do Estado, a liberdade de credos e o combate à intolerância religiosa.


Metrô, concessão estadual

É bom lembrarmos que o Metrô é uma CONCESSÃO ESTADUAL, ou seja, é pra pensar, no mínimo, o Grande Rio. Eles pararam na Pavuna e não se fala nada de estendê-lo para a Baixada Fluminense. Principalmente prefeitos, mas também vereador@s, têm o dever de lutar pela ampliação do metrô. Isto poderia ser um legado das obras para a Copa 2014 e Olimpíadas 2016. Independente do resultado eleitoral, a sociedade tem de parar de ficar só reclamando e TRAVAR ESSA LUTA!

Quem precisa de chip?

Tribunal Regional do Trabalho proíbe Secretaria Estadual de Saúde de usar chip em jaleco de médicos na UPA de Mesquita, em Edson Passos

Colocar chips em jaleco de médicos é ridículo! Para garantir a permanência de funcionários em seus postos de trabalho, os governos deveriam ter uma política salarial justa; plano de carreira para incentivar servidores estatutários; acabar com a terceirização e as OS; estabelecer mecanismos de transparência e controle social, permitindo que a sociedade tenha vez e voz junto às unidades de saúde, educação etc.. Chips poderiam ser colocados em governantes e cargos comissionados!


50 prefeito + 50 vereador= voto 100%


Rede Criança Baixada apresentou carta-compromisso a prefeitáveis


Entidades do setor, jovens e adolescentes apresentaram propostas de políticas públicas, porém, poucos candidatos participaram: Ewerson Psol (Mesquita), Rafael Andrade (PSOL-B. Roxo) e, também de Mesquita, Taffarel, Gelsinho Guerreiro e Farid Abraão. Emílio Araujo (PSOL-Nova Iguaçu) justificou ausência devido a debate na Rádio Tropical-Solimões, com Renato (PSTU) e Walney Rocha (PTB). Também estiveram presentes os candidatos a vice em Mesquita, Jorge Marins (PSOL) e Waltinho Paixão. 







Ewerson assina carta-compromisso da Rede Criança Baixada.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Chico Alencar em Mesquita no próximo domingo, 02/09



O deputado federal Chico Alencar estará apoiando EWERSON 50 prefeito de Mesquita em atividades na Vila Emil (rua Ambrósio), na feira e na Praça Elizabeth Paixão. A caminhada terá início às 10h na rua Ambrósio, na Vila Emil.






Veja o restante da agenda da campanha EWERSON 50 prefeito de Mesquita

Terça-28/08
06:00 Estação Edson Passos
16:00 Jacutinga (Mercado Estrela da Jacutinga (Delfina Borges))

Quarta-29/08
07:00 Colégio Pedro I
09:30 Feira Vila Emil
16:00 Colégio Pedro I
17:00 Manoel Duarte e adj. (Manoel Duarte / Av. União)

Quinta-30/08
09:00 Encontro da Rede Criança Baixada com candidatos a prefeito da região (CDH - Centro de Direitos Humanos - Nova Iguaçu)
16:00 Juscelino Celestino / Natália

Sexta-31/08
06:00 Estação Juscelino
09:30 Coreia (Praça Brasil)
16:00 Banco de Areia (Praça do Povo/Vila Bela)

Sábado-01/09
09:30 Feira e Praça de Edson Passos (Praça de E. Passos)
À tarde - A definir


Domingo-02/09
10:00 PRESENÇA DE CHICO ALENCAR - Vila Emil e Feira/Praça de Mesquita (Rua Ambrósio / Louzadão)

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Como você pode ajudar a campanha

1. Fale com amig@s, parentes, vizinh@s, colegas de trabalho e da escola sobre as candidaturas e as propostas do PSOL.

2. Use as redes sociais para divulgar a campanha, a página no Facebook (http://www.facebook.com/ewerson50mesquita) e o Blog (http://psolmesquita.blogspot.com.br/).

3. Você pode pegar material conosco e a sua casa pode funcionar como um ponto de referência para distribuição de material para outras pessoas. Se você autorizar, informe dias e horários disponíveis e a gente divulga na página de campanha e no blog.

4. Marque conversas (comícios domésticos) com um grupo de pessoas em sua casa ou num local próximo. Esses eventos são importantes porque permitem que haja uma boa discussão de nossas propostas

5. Acompanhe e participe das atividades da campanha. Ligue para 3022-6215

6. Cole adesivo no seu carro e peça a outras pessoas para colar. Os adesivos (especialmente os de para-brisas, dão muita visibilidade).

7. Faça fotos ou vídeos (pequenos) de problemas da cidade e nos envie, relatando o problema para divulgarmos.

8. Contribua financeiramente para a campanha. Travamos uma verdadeira batalha do “tostão contra o milhão”. Não temos financiamento de empresários. Qualquer (“mas qualquer mesmo, qualquer qualquer”) contribuição será bem-vinda e significa um ato pedagógico e de solidariedade. Os dados da conta eleitoral são: Banco do Brasil, Agência: 4689-2, Conta-Corrente: 9351-3. Observe os seguintes procedimentos:
  • Tem que ser feito um DEPÓSITO IDENTIFICADO 
  • Pode ser feito via internet, caixa eletrônico ou no caixa do banco 
  • No caso do Banco do Brasil (suponho que outros bancos seja o mesmo), coloque o nº do seu CPF no "Identificador 1" e novamente no "Identificador 3". 
  • Após o depósito, avise-nos (pelo email ewersonclau@gmail.com) valor e CPF para que seja emitido um recibo de doação.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Carta aberta à sociedade mesquitense

Mesquita, 01 de agosto de 2012


No dia 07 de outubro de 2012, cada eleitor mesquitense estará escolhendo o futuro que deseja para a cidade de Mesquita. A opinião de cada um contribuirá ou para manter a situação atual ou modificá-la, para melhor ou para a pior. 

O PSOL apresenta uma alternativa para governar Mesquita com participação popular e garantindo os interesses da maioria. Para isso, estamos nos propondo a debater com toda a sociedade mesquitense. 

Acreditamos que as entidades, instituições e agrupamentos – legais e informais – podem cumprir o importante papel de garantir o debate democrático de propostas entre os postulantes ao cargo de prefeito de Mesquita. 
 
Cada entidade representa uma coletividade para fins específicos (reivindicatório, religioso, cultural, esportivo etc.). Mesmo tendo objetivo específico comum, as pessoas de uma agremiação podem ter ideias e perspectivas diferentes em relação a outros assuntos. Entendemos que cabe às entidades e grupos o papel de oferecer a seus membros o debate plural sobre os destinos da cidade em que vivemos. 

Por isso, dirijimo-nos às instituições, entidades e grupos que atuam em Mesquita propondo que sejam organizados debates com os candidatos a prefeito da cidade. 

Essas atividades podem ter diversos formatos: debate entre todos os candidatos ou apresentação individual de cada um; podem ser organizados por uma única entidade ou por um grupo delas; podem ser dirigidas somente aos integrantes de um determinado agrupamento ou aberto à população etc. O importante é que haja espaços de reflexão coletiva sobre os rumos da cidade de Mesquita, privilegiando o debate pautado nas propostas para a cidade e na história pública daqueles que se propõem a ser o chefe do Poder Executivo local. 

De nossa parte, estaremos disponíveis para qualquer formato de discussão, pois o PSOL entende que o debate coletivo é que pode resgatar o verdadeiro papel da política, que é o da discussão coletiva sobre o conteúdo, as formas e os meios de se conduzir as decisões que dizem respeito a todos que habitam e trabalham na cidade. 

Entendemos também que o debate democrático de propostas contribui para a inibição do poderio econômico – do financiamento privado de campanha, da ostentação financeira e da compra direta e indireta de votos – que alimenta a engrenagem da descrença da população na política e deixa o caminho aberto para a politicagem. 

Assim, fazemos um chamado para que as igrejas, associações de moradores, sindicatos, clubes, grupos culturais, grêmios estudantis, blocos carnavalescos, times de futebol e qualquer tipo de agrupamento social organizem debates com os candidatos a prefeito de Mesquita. 

Atenciosamente, 

Ewerson Cláudio de Azevedo - candidato a prefeito / PSOL 
Jorge Luiz Correa Marins - candidato a vice-prefeito / PSOL

Carta aberta a candidatos(as) à Câmara Municipal

Mesquita, 01 de agosto de 2012 

Prezado(a) candidato(a),

Somos candidatos da chapa majoritária do PSOL à prefeitura de Mesquita e dirijimo-nos a você, candidato(a) a uma vaga na Câmara Municipal. Sabemos que cada candidato(a) proporcional tem, por definição partidária, seu próprio candidato a prefeito. Ainda assim, na medida em que nos propomos a governar a cidade de Mesquita, queremos manifestar nossa opinião sobre alguns assuntos que consideramos relevantes. 
Mobilização popular garantiu aprovação do Ficha Limpa Municipal

Inicialmente, queremos reafirmar a concepção do PSOL que preza pela completa autonomia entre o Poder Executivo e o Legislativo. Para nós, é fundamental que os(as) próximos(as) vereadores(as) eleitos(as) tenham total independência para fiscalizar os atos do Poder Executivo e tenham uma postura diferente do que vem ocorrendo na política tradicional, que torna o parlamentar um dependente das ações da prefeitura e um mero homologador dos interesses do Executivo na Câmara. O julgamento do mensalão que está em curso em nível nacional deve servir de exemplo para que os(as) parlamentares da próxima legislatura da Câmara Municipal de Mesquita resgatem o verdadeiro papel do legislativo. Mesmo um legislador de um partido da base do governo eleito deve exercer o seu mandato com autonomia. 

Para o PSOL, o papel mais nobre da Câmara Municipal é o de legislar e fiscalizar o Poder Executivo. Legislar levando em conta os interesses da população, especialmente dos mais necessitados. Fiscalizar o Executivo com altivez e sem estabelecer uma relação de troca, onde muitas vezes a pressão é exercida com o interesse em se obter compensações 

Entendemos que a classe política deve inaugurar uma nova etapa em nosso município, que é ainda novo, mas que em seus 12 anos de existência encontra-se capturado pelas velhas e desgastadas formas de se fazer política, onde o(a) parlamentar coloca-se como “dono” de obras realizadas com o dinheiro público, de todos, e – ao invés de fortalecer a capacidade de realização do Estado - cria serviços (Centros Sociais) para substituir o papel do Estado e fortalecer o seu próprio nome. 

Afirmamos que é possível legislar não apenas para o povo, mas com o povo, chamando-o a participar das decisões. Como exemplo, temos hoje uma emenda à Lei Orgânica Municipal (PL 270/2012, em fase de publicação) aprovada por unanimidade na Câmara, cuja autoria não foi de nenhum vereador e sim do Movimento Ficha Limpa em Mesquita, onde o PSOL, o SEPE, o Movimento Fé e Política, o Sindsprev e a ComCausa articularam uma proposta que foi amplamente aceita por outras entidades, partidos políticos e obteve expressivo apoio da população, obrigando a que a nomeação de cargos comissionados no Executivo e no Legislativo obedeçam aos mesmos critérios da Lei da Ficha Limpa nacional. 

O PSOL organizará um amplo processo de participação no município de Mesquita, através do CONGRESSO DA CIDADE, onde toda a população poderá participar através de assembleias nos bairros e por setores temáticos. Os representantes eleitos nessas reuniões discutirão e decidirão sobre os problemas de cada área, o orçamento disponível e as políticas públicas a serem implementadas. O orçamento anual a ser votado pela Câmara e executado pelo governo será fruto da mais ampla discussão com a sociedade mesquitense 

Outro elemento que consideramos fundamental é a transparência, a democratização e a modernização do funcionamento da Câmara Municipal. Os mecanismos de participação e acompanhamento do cotidiano da Câmara devem ser incentivados e ampliados (Tribuna Popular, Comitê de Acompanhamento etc.). O cidadão precisa ter acesso físico e virtual às sessões, ao andamento legislativo e a outras informações. Assim como defendemos no Executivo, parte dos cargos comissionados alocados para gabinetes parlamentares, deve ser revertida para o fortalecimento do trabalho técnico e coletivo da Câmara, através de concurso público para funções especializadas que atenderão ao conjunto da casa legislativa. 

Enfim, o PSOL acredita que junto com a renovação de nomes no legislativo municipal, é fundamental também a renovação de ideias e práticas. Por isso, queremos dialogar com você, candidato(a), de forma respeitosa e pautando o debate nas diferentes propostas políticas para nosso município e na história pública de todos aqueles que postulam cargos eletivos. 

Para todos(as) aqueles(as) que agirem com ética, democracia e compromisso com os anseios da maioria de nosso povo, desejamos uma boa campanha, acreditando que 

É POSSÍVEL SER DIFERENTE! 

Atenciosamente, 

Ewerson Cláudio de Azevedo
candidato a prefeito / PSOL

Jorge Luiz Correa Marins
candidato a vice-prefeito / PSOL

domingo, 8 de julho de 2012

Caminhada com Freixo na Rio Branco

A estreia da campanha Freixo no centro do Rio transformou-se num lançamento coletivo de campanhas do PSOL. Dezenas de militantes fizeram uma caminhada pela Av. Rio Branco, da Praça Mauá até o Buraco do Lume (Praça Mário Lago), onde os parlamentares do PSOL fazem atividade de rua todas as sextas-feiras.

Além de Freixo, estavam presentes os candidatos a prefeito de Mesquita, Ewerson, e de Nova Iguaçu, Emílio Araujo. Junto com eles, estavam o deputado federal Chico Alencar, o senador Randolfe Rodrigues, o deputado estadual do Pará, Edmilson Rodrigues (que aparece disparado em pesquisas para a prefeitura de Belém) e a deputada estadual Janira Rocha, entre outras lideranças.

A militância cantou animada o jingle de campanha e o slogan de Freixo "NADA DEVE PARECER IMPOSSÍVEL DE MUDAR". Mesquita tem o slogan  "É POSSÍVEL SER DIFERENTE!", enquanto que em Nova Iguaçu é "A LUTA FAZ A DIFERENÇA".

DSC05676.JPGDSC05670.JPGDSC05674.JPGDSC05677.JPGDSC05665.JPGDSC05653.JPG

PSOL lança EWERSON 50 candidato a prefeito em Mesquita

O candidato a prefeito do PSOL em Mesquita é Ewerson Cláudio de Azevedo, 49 anos, funcionário do INSS e produtor cultural. Ewerson mora no bairro Santo Elias e atua em movimentos sociais há mais de 30 anos. O candidato a vice-prefeito é Jorge Marins, 51 anos, morador do Cosmorama, bacharel em direito e operário aposentado da Bayer, onde foi ativista sindical.

A convenção contou com a presença de uma animada e aguerrida militância do PSOL e simpatizantes e teve também a participação do deputado federal Chico Alencar e dos candidatos a prefeito do PSOL em Nova Iguaçu, Emílio Araujo, Belford Roxo, Rafael Andrade e Nilópolis, Ricardo Pessanha.
É possível ser diferente!

O vice Jorge Marins, o deputado federal Chico Alencar e Ewerson, prefeito 50

A convenção do PSOL indicou também uma chapa com 13 nomes para concorrer à Câmara Municipal:
Barraka 50.999
Edmilson (Prof.) 50.100
Eliane Dantas 50.333
José Soares 50.537
Kátia Leandro 50.933
Luiz Carlos 50.123
Natasha Marins 50.000
Paulo Fernandes 50.666
Renato Ribeiro 50.777
Valdeci Boi do Sacolao 50.444
Valdecir Rozário 50.012
Vander Wilson 50.970
Vanessa Oliveira 50.111

Veja abaixo trechos do pronunciamento realizado na convenção onde Ewerson aponta as diretrizes do programa de governo do PSOL para Mesquita.

Parte (1) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (2) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (3) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (4) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (5) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (6) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (7) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (8) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (9) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (10) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

Parte (11) do pronunciamento de EWERSON, candidato a prefeito de Mesquita - convenção municipal do PSOL realizada em 24/jun/2012.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Convenção municipal em 24 de junho, domingo, 10h

O PSOL-Mesquita realizará sua convenção municipal no próximo domingo, 24 de junho. O evento, aberto a não-filiados, será na Câmara Municipal e oficializará as candidaturas a prefeito, vice e vereadores do partido. 

A chapa que será apresentada terá um máximo de 18 candidatos a vereador, com pelo menos 30% de mulheres. O nome indicado para prefeito é Ewerson Cláudio de Azevedo, 49 anos, funcionário do INSS e produtor cultural. Ewerson mora no bairro Santo Elias e atua em movimentos sociais há mais de 30 anos. O candidato a vice-prefeito é Jorge Marins, 51 anos, morador do Cosmorama, bacharel em direito e operário aposentado da Bayer, onde foi ativista sindical. 

Na convenção municipal, além dos filiados e simpatizantes, estarão presentes o deputado federal Chico Alencar, dirigentes estaduais do PSOL, os candidatos a prefeito em Nova Iguaçu, Emílio Araújo, em Nilópolis, Ricardo Pessanha, e em Belford Roxo, Rafael Andrade. 

Atividade: Convenção municipal do PSOL-Mesquita 
Data: 24 de junho de 2012-06-18 
Hora: 10h 
Local: Câmara Municipal de Mesquita (Av. União, s/nº - centro – Mesquita (ao lado do Tênis Clube de Mesquita)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Marcelo Freixo é lançado prefeito do Rio



Nesta segunda-feira, 11 de junho, o PSOL-Rio confirmou o nome do deputado estadual Marcelo Freixo para a disputa da prefeitura do Rio. Seu vice será o músico Marcelo Yuka. A convenção foi realizada na Câmara de Vereadores, na cinelândia, e as chapas majoritária e proporcional foram aprovada por consenso pela militância carioca. O evento contou, dentre outras lideranças nacionais, com a presença do presidente nacional do PSOL, o deputado federal Ivan Valente.
Confira abaixo matéria do RJ-TV:
PSOL elege Marcelo Freixo como candidato à prefeitura do Rio

terça-feira, 22 de maio de 2012

Ficha Limpa para cargo comissionado é aprovado em Mesquita


Em sessão realizada nesta noite de terça-feira, a Câmara Municipal de Mesquita aprovou o projeto de emenda à Lei Orgânica determinando que a ocupação de cargos comissionados na cidade terá de obedecer a critérios nos moldes do “Ficha Limpa” nacional.
O projeto de lei, proposto pelo MOVIMENTO FICHA LIMPA EM MESQUITA, foi levado à Câmara no último dia 24 de abril, quando foi protocolado pelo presidente da Casa, André Taffarel, sob o nº 270 / 2012. Agora, o texto segue para ser sancionado pelo prefeito Artur Messias.


A partir de iniciativa do PSOL, o movimento teve início em julho de 2011, assumido também, desde o início, pelo Movimento Fé e Política, a ComCausa, o SEPE e o Sindsprev. Posteriormente, a proposta recebeu a adesão de outras entidades como FAMESQ, Centro Sócio-Político da Diocese, PTN e PT. 

Para Ewerson Cláudio - presidente do PSOL-Mesquita e coordenador do movimento – a aprovação do projeto é uma vitória da cidadania. – Estamos comemorando, mas é preciso que a sociedade se organize para a conquista de outros passos, como a punição mais rigorosa para os corruptos, sejam políticos, agentes de governo ou empresários; transparência e controle social da gestão pública e financiamento público de campanha, entre outros, afirma Ewerson.


O que é o FICHA LIMPA MUNICIPAL?

- Estabelece critérios para a nomeação de secretários, diretores e cargos comissionados para a administração direta (Prefeitura e Câmara Municipal) e na administração indireta (autarquias, empresas públicas de economia mista e fundações públicas) na cidade de Mesquita;

- Para ser nomeada, a pessoa NÃO PODE TER CONDENAÇÃO, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até oito anos após o cumprimento da pena, por crimes: eleitorais; abuso de autoridade; contra a economia popular e a administração pública; contra o sistema financeiro; trabalho escravo; contra o meio ambiente, a saúde pública, a vida e a dignidade sexual; lavagem ou ocultação de bens e valores; racismo, tortura e crimes hediondos; tráfico de drogas, entre outros.

Além desses crimes, também serão tipificados pelo Projeto de Lei:

- Quem tiver suas contas relativas a cargos ou funções públicas rejeitadas;
- Detentores de cargo na administração pública que beneficiarem a si ou a terceiros;
- Detentores de mandatos que renunciarem para escapar de acusações;
- Quem tiver os direitos políticos suspensos;
- Excluído do exercício da profissão por infração ético-profissional;
- Demitidos do serviço público emdecorrência de processo administrativo ou judicial;
- Responsáveis por doações eleitorais tidas por ilegais

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ficha Limpa em Mesquita será votado na próxima terça


A Câmara de Vereadores de Mesquita votará na próxima terça-feira, 22/mai, às 18h, o projeto de emenda à Lei Orgânica Municipal que estabelece os critérios do Ficha Limpa nacional também para a nomeação de cargos comissionados no Executivo e no legislativo da cidade de Mesquita.

O Movimento FICHA LIMPA EM MESQUITA está convocando a população para comparecer à Câmara e ficar de olho no voto dos vereadores.

O projeto foi entregue à Câmara Municipal no dia 24 de abril deste ano e foi protocolado pelo presidente da Casa, André Taffarel, sob o nº 270/2012.
A partir de iniciativa do PSOL, o movimento teve início em julho de 2011, assumido também, desde o início, pelo Movimento Fé e Política, a ComCausa, o SEPE e o Sindsprev. Posteriormente, a proposta recebeu a adesão da FAMESQ, Centro Sócio-Político da Diocese, PTN e PT.

Segundo Ewerson Cláudio - presidente do PSOL-Mesquita e coordenador do movimento - quando se percebeu que a coleta de assinaturas iria atravessar o momento eleitoral, resolveu-se levar o projeto à Câmara para que ele fosse votado logo, evitando misturá-lo com a disputa eleitoral. "Aprovar o Ficha Limpa não resolve os graves problemas da política, dentre eles a corrupção, mas é um dos passos necessários rumo à transparência e a utilização do bem público para atender aos interesses da maioria da população", afirma Ewerson.

quarta-feira, 28 de março de 2012

PSOL pede abertura de processo contra Demóstenes Torres


Fonte: Agência Senado 

O PSOL protocolou, na tarde desta quarta-feira (28), representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado para investigar a quebra de decoro parlamentar por parte do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Sem presidente desde 2011, o Conselho de Ética encaminhou a representação à Consultoria Legislativa e aguarda manifestação sobre sua admissibilidade.

No documento, o presidente do PSOL, deputado federal Ivan Valente (SP), argumenta que Demóstenes Torres quebrou o decoro ao receber vantagens indevidas de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal sob a acusação de explorar o jogo do bicho e máquinas caça-níqueis.

- Foram denúncias consistentes de doações individuais, de relações, de telefonemas, utilização de taxi aéreo e depois de sociedade com o senhor Carlinhos Cachoeira – afirmou o presidente do PSOL.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o pedido de abertura de inquérito apresentado pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, protocolado na noite de ontem, é motivo suficiente para o processo por quebra de decoro. Para ele, a investigação do Supremo não invalida o procedimento interno no Senado, que é um dever do Parlamento.

- É para isso que, no Parlamento, existe Conselho de Ética: para que, havendo graves denúncias contra qualquer um de seus membros esse possa ter, em tal instância, o amplo e sagrado direito de defesa – afirmou Randolfe Rodrigues.

Segundo os parlamentares, o partido ainda aguarda informações solicitadas à Procuradoria Geral da República para representar contra os deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), citados nas denúncias. A prudência, segundo os representantes do partido, é uma forma de evitar o arquivamento caso uma representação sem consistência seja apresentada.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o pedido de investigação foi autuado como Inquérito 3430 e será relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski, que ainda não decidiu se tramitará em segredo de justiça ou não. De qualquer maneira, o site do tribunal informa que Demóstenes já apresentou esclarecimentos e requereu cópias de documentos. O Democratas também já pediu cópia do processo.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Propaganda exibida nos canais de TV aberta do estado do Rio de Janeiro em março de 2012
O PSOL não admite que o Legislativo se curve ao Executivo e defende propostas desde o voto aberto no Congresso até a taxação de grandes fortunas. Veja entrevista com Chico Alencar.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PSOL-Mesquita discute educação nesta quinta-feira, 02/mar


O PSOL-Mesquita dará continuidade às suas reuniões nesta quinta-feira, 02/mar, 19h. O tema a ser discutido será a EDUCAÇÃO EM MESQUITA. onde será traçado um diagnóstico e começarão a serem apontadas propostas para o programa de governo do PSOL às eleições 2012 . Local: rua Paulo, 11, sobreloja, Praça da Telemar - Centro - Mesquita.

Ficha Limpa é o cidadão quem faz valer!

O PSOL aplaude a aprovação, pelo STF, da constitucionalidade da ampliação da Lei das Inelegibilidades conhecida como “Ficha Limpa”. Sempre apoiamos a Iniciativa Popular, sua tramitação no Congresso e sua validade desde o pleito passado – que este mesmo Supremo, lamentavelmente, revogou, possibilitando a posse, ainda que tardia, de alguns notórios desqualificados.

Alertamos, no entanto, que a plena vigência da lei só irá vigorar com outros milhões de votos, além destes dos ministros da Alta Corte: os de SUA EXCELÊNCIA, O ELEITOR.

Nem todos os corruptos sofreram condenação em órgão colegiado. Elegíveis, sempre encontrarão partidos a lhes oferecerem legenda. Nas eleições municipais deste ano continuarão a se apresentar muitos lobos com pele de cordeiro, agora autenticadas com a marca “Ficha Limpa”, que utilizarão sem escrúpulos.

Nada substitui, portanto, o exame atento das propostas e história de vida de cada candidato, ou seja, o VOTO CONSCIENTE.

Felizes com a vitória no Supremo, que é a vitória da soberania popular, é na direção da cidadania crítica e participativa que nós, do PSOL, seguiremos atuando.

Brasília, 16 de fevereiro de 2012
Chico Alencar (líder do PSOL na Câmara dos Deputados)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PSOL define pré-candidato à prefeitura de Mesquita

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) definiu seu pré-candidato a prefeitura de Mesquita: o previdenciário e produtor cultural Ewerson Cláudio, de 49 anos. O objetivo do PSOL é apresentar uma alternativa de esquerda para enfrentar os muitos problemas de Mesquita, incentivando, já durante a campanha, a participação direta da população nos rumos da cidade. 

Ewerson afirma que “Mesquita é um município novo e pode ser diferente, mas, para isso, é preciso um governo que dê voz às pessoas comuns para acabar com a engrenagem viciada da política tradicional”. O PSOL está discutindo suas propostas para a cidade e na próxima quinta-feira, 16/fev, o tema será a saúde, um dos graves problemas de Mesquita. 
Ewerson Cláudio de Azevedo
Nascido em 09 de agosto de 1962, em Santa Tereza, na cidade do Rio de Janeiro, Ewerson foi morar em Mesquita em janeiro de 1969, no bairro Santo Elias. Trabalha no INSS de Nova Iguaçu e está terminando a graduação em Produção Cultural no IFRJ (antigo CEFET-Nilópolis), mesmo curso de seu único filho, Leo Diniz. 

Atuação em várias frentes, apostando na construção coletiva de uma nova sociedade

Sua atuação começou nas reflexões no curso de Crisma, na segunda metade da década de 1970, época em que a igreja progressista, liderada na região por Dom Adriano Hipólito, desempenhou importante papel na ação e apoio ao movimento pela redemocratização do país. Logo depois, participou do Grupo Secundarista (1979/1980), coletivo que deu os primeiros passos para a reestruturação da entidade estudantil secundarista em Nova Iguaçu. 

Em 1981, Ewerson iniciou sua atuação na Associação de Moradores de Santo Elias, onde foi diretor e atuou no Departamento Jovem Gaivota, no grupo teatral. Foi diretor do MAB entre 1981 e 1985 e, logo depois, da FAMERJ, de 1985 A 1987. 

Em 1987, foi assessor da AFBNDE (Associação dos Funcionários do BNDES). Em 1988-89, foi administrador da subsede do Sindicato dos Metalúrgicos, em Nova Iguaçu, onde ajudou a articular as ações do movimento sindical da região, como a luta pela semana inglesa, entre outras. 

Filiado ao PT em 1981, foi dirigente municipal durante toda a década de 1980 e, a partir da década de 1990, foi dirigente estadual, assessor parlamentar e ouvidor-geral do município de Nova Iguaçu em 2005. 

Em novembro de 2005, por discordar dos rumos éticos e políticos do partido e dos governos petistas, desfiliou-se do PT e passou a integrar o PSOL, participando da Comissão de Ética Nacional, da Fundação Lauro Campos, da Direção Estadual, da assessoria do deputado federal Chico Alencar e, hoje, preside o Diretório Municipal de Mesquita. 

Sempre presente nos movimentos sociais da Baixada Fluminense, Ewerson atua nas áreas de comunicação (jornais, revistas e rádios comunitárias), cultura e formação política. Foi membro do Conselho do Consórcio de Universidades para implantação de cursos na Baixada, que deu origem à instalação do pólo da UFRRJ (Universidade Rural) em Nova Iguaçu. Atualmente, é colaborador da ONG ComCausa – Cultura de Direitos e um dos coordenadores do Movimento Ficha Limpa em Mesquita. 

Ewerson estudou no Instituto Paroquial Dom Bosco, em Banco de Areia; na E.M. Capistrano de Abreu, na Vila Nova; no Colégio Professor Anselmo e EME, no centro de Mesquita, além do Colégio de Aplicação da antiga SESNI (atual UNIG), Delta e frequentou o curso de Ciências Sociais na UFF e na UFRJ. 

Em 1985, ingressou no INSS através de concurso público, onde é técnico previdenciário. Morador da rua Josefina, em Santo Elias desde 1969, entre 1990 e 2001 morou no centro de Nova Iguaçu, Kaonze e Cosmorama, voltando à mesma casa em Santo Elias em 2002.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nota do PSOL sobre a crise na segurança pública

Insatisfação nos quartéis é fruto da crise!
Governador Jaques Wagner (PT), sociedade baiana exige negociação com os grevistas!

O ano de 2012 começou com a fortíssima greve unificada dos policiais militares e bombeiros do estado do Ceará, e se aprofunda com a deflagração da greve da PM no estado da Bahia. Além das mobilizações no Pará e Espírito Santo, possivelmente na próxima semana, os policiais civis, militares e bombeiros do Rio de Janeiro também devem parar.

Ocorreu o despertar dos policiais para a luta por melhores salários e condições de trabalho. A luta dos bombeiros no RJ deu exemplo de resistência. A necessidade e a justeza desta luta se espelham na defesa do PSOL pela aprovação da PEC 300. Há um conluio do governo federal e dos governos estaduais para impedir a aprovação de um piso nacional para policiais militares, e ao mesmo tempo, o governo Dilma anuncia corte de R$ 60 bilhões no orçamento 2012. Tudo isso para satisfazer os interesses dos credores da dívida pública.

É necessário afirmar que a crise nesta área afeta diretamente os mais pobres e, sua resolução, é dever dos governos estaduais e federal. Uma das principais medidas neste sentido é a aprovação da PEC 300, garantindo salários dignos aos trabalhadores, acompanhada de uma profunda reflexão sobre o atual modelo da segurança pública brasileira que hoje, infelizmente, criminaliza e persegue as maiorias excluídas como a população LGBTT, a juventude negra e o conjunto dos movimentos sociais em luta.

Denunciamos a postura autoritária dos governos estaduais, que se juntam para reprimir os movimentos de greve. Neste caso tal atitude unifica PSDB, PT e PMDB.

O PSOL é contra que os trabalhadores paguem pela crise. Continuamos batalhando pela auditoria da dívida pública e pelo fim do superávit primário.

O PSOL exige abertura imediata de negociações com grevistas da Bahia, do RJ e dos demais estados, a mais breve aprovação da PEC 300 e o fim da criminalização dos movimentos sociais!

Brasília, 03 de Fevereiro de 2012.
Direção Nacional do PSOL

Projeto de lei complementar limita pagamento da dívida pública



O deputado Chico Alencar (PSol-RJ) apresentou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 41/11, que limita as despesas com o pagamento da dívida pública, na União e nos demais entes da federação, ao máximo de 5% da receita corrente líquida. A proposta altera a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000). O projeto condiciona ainda o pagamento da dívida pública, interna e externa, à realização de uma auditoria que faça o exame analítico e pericial dos seus fatos geradores.

Pela proposta, todo prejuízo do Banco Central passa a constituir obrigação do Tesouro Nacional, e fica limitado a 1% da receita corrente líquida. O autor da proposta argumenta que o gasto com a dívida pública é o principal componente do orçamento federal, e também compromete as finanças de vários estados e municípios.

O valor da dívida multiplicou-se, acrescenta Chico Alencar, por culpa das altas taxas de juros praticadas pelo Banco Central.

Compra “inútil” de dólares

O deputado menciona que o governo estimula a entrada maciça de capital especulativo no País e o BC compra grande quantidade de dólares, “na tentativa inútil de evitar a queda no valor da moeda americana”. Tais compras de dólar ocasionam “imenso prejuízo” ao BC - em 2009, elas teriam alcançado R$ 147 bilhões.

“Agravando a situação, toda vez que compra moeda estrangeira, o BC termina por colocar reais em circulação, o que na visão do governo causaria inflação. Para evitar o aumento na base monetária, o BC retira quantidade equivalente de reais por meio das chamadas “operações compromissadas”, isto é, da captação de recursos dos investidores”, afirma o deputado. Em troca, os investidores recebem títulos do Tesouro sob o poder do BC acrescidos de altíssimas taxas de juros. “Apenas em 2007, estas “operações compromissadas”, também conhecidas por “operações de mercado aberto”, aumentaram em nada menos que 5% do PIB, sendo as maiores responsáveis pela explosão da dívida interna”, informa ainda o autor do projeto.

A proposta é uma reapresentação do PLP 259/07, da ex-deputada Luciana Genro (Psol/RS), arquivado no início de 2011.

Constituição
Chico Alencar sustenta que o BC não pode continuar gastando o quanto quiser com a dívida pública. E lembra que a auditoria na dívida externa, embora jamais realizada, está prevista nos Atos das Disposições Transitórias da Constituição de 1988. “A auditoria deverá abordar também o endividamento interno, vez que a dívida externa tem sido paga às custas de geração de mais dívida interna”, argumenta o deputado.

Tramitação
Sujeito à apreciação do Plenário, o projeto foi distribuído às Comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Finanças e Tributação, inclusive para análise de mérito, onde aguarda parecer do relator Pepe Vargas (PT-RS).

Íntegra da proposta: PLP 41/2011

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PSOL-Mesquita faz reunião nesta quinta-feira

O PSOL-Mesquita retoma suas reuniões regulares quinzenais a partir desta quinta-feira, 02/fev, 19h. Em debate, conjuntura geral e municipal e o calendário para discussões programáticas e outros temas relativos às eleições 2012. Local: rua Paulo, 11, sobreloja, Praça da Telemar - Centro - Mesquita.

Executiva Nacional indica campanhas nacionais de mobilização


1. Convocar sua militância e todo o movimento de esquerda para desenvolver três grandes campanhas nacionais de mobilização, as quais enfrentam ataques governamentais e propiciam a discussão dos malefícios das políticas de ajuste fiscal, desnudando os reais impactos da crise em nosso país.

2. O partido desenvolverá três campanhas nacionais neste primeiro semestre:

a. Contra a desocupação de Pinheirinhos. Desapropriação do terreno e garantia de moradia para os seus ocupantes. Punição dos responsáveis pela violência ocorrida. Vincular com a denúncia a criminalização dos movimentos sociais e firme defesa do direito da moradia. Destaque para participação da militância no ato do dia 2 de fevereiro em São José dos Campos. Articular um ato nacional.

b. Denúncia da Divida Pública, realizando campanha articulada com três eixos de mobilização: reforma previdência, aumento de salários e 10% do PIB pra educação pública.

c. Pela rejeição do projeto de reforma do código florestal e campanha pelo veto das principais mudanças que agridem o meio-ambiente, preparando a participação do partido na Conferência Rio+20

Veja a íntegra desta resolução e outras notícias em PSOL nacional

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Nota da Direção Nacional do PSOL sobre o massacre em Pinheirinhos


Na manhã deste domingo, 22 de janeiro, a Polícia Militar deu cumprimento à decisão da Justiça de São Paulo e iniciou a desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos, onde vivem mais de 6 mil pessoas. A operação da PM, legitimada pelo Tribunal de Justiça, ignora uma decisão liminar do Tribunal Regional Federal, que havia determinado a paralisação da ação. A presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo, no entanto, ordenou sua continuidade.

Diante do claro conflito jurídico instalado, o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) apela para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se posicione rapidamente e impeça que esta violência continue. O direito à propriedade não pode estar acima do direito à vida desta população, sobretudo num momento em que há uma negociação em curso, envolvendo os governos municipal, estadual e federal, os poderes legislativos estadual e federal, a massa falida da Selecta e o próprio Tribunal de Justiça.

Uma vez mais, os interesses da especulação imobiliária estão falando mais alto, numa clara violação do direito à moradia daquela população, que simplesmente não tem para onde ir. É uma vergonha, que depois de oito anos, a Prefeitura de São José dos Campos, privilegiando interesses do mercado imobiliário e de nomes como Naji Nahas, e o governo estadual, que poderia suspender a ação da PM e afirmar a necessidade da continudade da negociação, como prometeu, prefiram que o povo sofra violências e perdas de direitos com a ação da polícia militar.

Neste momento, em que a desocupação está em curso e que os moradores denunciam todos os tipos de agressão, é necessária uma intervenção imediata da Justiça e do governo federal, que também demorou para agir diante da iminência deste conflito. É preciso afirmar que os governos municipal, estadual e federal e a Justiça serão os responsáveis pela ocorrência de mortos e feridos durante a operação, e também por violar o direito à moradia de milhares de brasileiros e brasileiras.

O PSOL reafirma seu compromisso com o povo do Pinheirinho, se somando às vozes que, no país inteiro, entendem que esta é uma questão social, que não deve ser tratada com ação policial. Pedimos justiça, o fim da repressão ao moradores e a paralisação da desocupação do Pinheirinho.